terça-feira, 25 de maio de 2010

*Ofereço-me...Tânia Ailene*



Ofereço-me...
Tânia Ailene


Um desejo imenso
Uma vontade precisa
Ofereço-me, nesse ritual
Como um presente solene
Use, lambuze, ama-me...
Adentre no corpo
Que queima de satisfação
Compulsiva, invadida, delirante
Devotando todos os instantes
Meus mistérios, tormentos, martírios
Penitenciando meus pecados
Que arde como fogo
Querendo-te em sacrifícios
Lascívias da noite e dia
Sempre por inteiro.
Ama-me!


15/05/2010
Tânia Ailene
Rio de Janeiro


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Código do texto:2269337

*Jamais pensei viver assim! - Tânia Ailene*



Jamais pensei viver assim!
Tânia Ailene


Da vida restou sofrimento
Meus sentimentos tornaram-se tormentos
Um vazio que nada preenche...
A solidão antes medrosa... Hoje faz falta!
Não sei o que fazer para mostrar que acabou
Só eu vejo o ponto cego
Já não quero mais nada...
Viver nessa situação. Calou-se!
Sentidos, presença, emoção
Quis tanto que não atinei
Para esse desvario que poderia vir
Não suportar mais essa relação
Procurei fazer do errado
Um sonho certo... Não consegui!
Só quero resolver
Encontrar a paz que perdi, com você.
Jamais pensei viver assim!


28/04/2010
Tânia Ailene
Rio de Janeiro


Publicado no Recanto das Letras
Código do texto:2240967

segunda-feira, 24 de maio de 2010

*Meu Corpo Queima...Tânia Ailene*



Meu Corpo Queima...
Tânia Ailene


Embora não se importe
Que a ausência do toque
Não mude... Pressinto todos os arrepios
Por continuar a querer...
Minha boca tem anseios
Tentações violam meus seios
Meu corpo queima em brasas
Fragrâncias me acompanham
Trago vontades dentro de mim...
Todas as noite, penso estar atraída..
Por braços tai's, uma vez mais...


16/05/2010
Tânia Ailene
Rio de Janeiro

Publicado no Recanto das Letras
Código do texto:2260533

*Hoje te Chamo...Tânia Ailene*



Hoje te Chamo...
Tânia Ailene


Murmuro seu nome baixinho
Rabisco no espelho um recado urgente
Olho as estrelas que flamejam em minha direção
Sinto o perfume do nosso amor
Vejo sua silhueta próxima
Seu afago em meu corpo
Que suplicam o seu...
Hoje te chamo... Em vão.
Você não passa de uma ilusão!


6/05/2010
Tânia Ailene
Rio de Janeiro


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Código do texto: 2240971

*Boca Ardente! - Tânia Ailene*

Boca Ardente!
Tânia Ailene


Suave presente
Lábios molhados
Ardente, voraz
Grita urgente
Desejos abrasadores
Sugar diferente
Fazer um querer
Da carne vibrante
De uma boca quente...


7/05/2010
Tânia Ailene
Rio de Janeiro


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Código do texto: 2242657


*Foi Assim...Tânia Ailene*


Foi Assim...
Tânia Ailene


Ao contemplar a vida
Vi esvair a esperança
Estendi a mão e por um triz
Ela passou ao largo dos sonhos
Projetados ainda que só...
Tentei, tanto segui-la
Gritei ao mundo
Ninguém ouviu meu clamor
Passei a chorar minha dor
Mas por tão pouco ela não me alcançou
E agora?
Continuo perseguindo
Essa dona felicidade
Que margeia minha vida
E mais uma vez por um triz...
Eu vou deixar de ser feliz?


6/05/2010
Tânia Ailene
Rio de Janeiro


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Código do texto:2240978



quarta-feira, 19 de maio de 2010

*Dizer... Eu te amo! - Tânia Ailene*



Dizer... Eu te amo!
Tânia Ailene

Como explicar o sentimento
Se ele está presente dentro de cada um
Quando existe amor, a postura se torna evidente
Um olhar de fascinação
Um sinal de ternura
Uma expressão envolvente
Um explorar com desejo
Tudo se completa, com:
Paciência, amizade,
Compreensão, admiração, respeito...
Dizer... Eu te amo!
É laço espontâneo
Revelado com sensibilidade
Não é difícil,
Precioso que seja verdadeiro
Emanado do coração
Experimentado com emoção...
Não iluda quem está ao seu lado,
Mas também não faça
O que seu coração não quer dizer.
A frase falta, o amor não aparece,
O carinho some...
O amor não existe!

15/05/2010
Tânia Ailene
Rio de Janeiro


Publicado no Recanto das Letras
Código do texto: 2259072


*Se você tem um sonho, acredite nele, realize-o...*
*Saudade é um amor que fica machucando o coração!!!
Tânia Ailene
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*Quando eu te vi...Tânia Ailene*


Quando eu te vi...
Tânia Ailene


O dia que eu te vi pela primeira vez,
te amei tanto que me perdi...
Olhei para o céu, agradeci a Deus
ter encontrado você...
Perguntei-me diversas vezes,
porque demorou tanto a trazer-me você...
Hoje já me pergunto o que sou eu:
Sem você!

22/09/2009
Tânia Ailene
Rio de Janeiro

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Código do texto:1824750

*Lágrimas de sangue! - Tânia Ailene*



Lágrimas de sangue!
Tânia Ailene

 
Que universo mísero
Onde meus devaneios enfermos
Palpitam para o cárcere das minhas desilusões
Uma agonia disseminada pelos cantos
No ar passam a maldade
Desigual do meu tanto querer...
Companheira inseparável da trágedia
Não menos verdade que a saudade...
Choro lágrimas do sangue meu
Escorre pelos dias tristes, vazios, mortos afinal
Corpo demente, escravizado,
Distante todos os nossos... Anoitecer
Onde era outrora felicidade.
Hoje!
Rubro sangue derramado
Do olhar fixo nas lembranças
Um infinito de lamentação
Alcançam o destino que não pediu para seguir
Só acolheu a imposição que restou...
Chora mulher!


11/05/2010
Tânia Ailene
Rio de Janeiro

 
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Código do texto: 2250776

*Amarrados Sonhos - Tânia Ailene*


Amarrados Sonhos
Tânia Ailene

 
Submergiu a veia dos sentidos,
onde se perdem artérias no pulsar do querer,
esquivaram os sentimentos cultivados,
entrosamento e identidade.
Não tolerar a falta de integridade,
reconhecer no outro valores,
consentir que julguem o certo,
aspiro eu saber da minha cumplicidade.
Não o que crêem...
A vida me fez adulta antes do tempo,
independente e senhora de mim.
Não pretendo e não vou ter meu caminhar,
determinado por quem já viveu seu destino,
sem intervenção, suposição e sensatez...
Não quero ver meus sonhos vinculados,
minha história jugulada,
meus desejos fraquejados,
aos de outrem....
Não existindo entrosamento, cumplicidade, respeito,
melhor parar por aqui...
Ainda que seja dor,
será para vingar diante do espelho da vida,
com maturidade e sabedoria,
essa invasão não quero... Não!
Ser violada pelo desconhecido,
reputando sabedor dos meus anseios,
definindo regras de comportamento,
como viver minha vida...
Cresci, sou mulher sei o que quero,
desato as amarras dessa história.
Afinal não pressagiei viver algo que não me faça feliz!


7/04/2010
Tânia Ailene
Rio de Janeiro

Publicado no Recanto das Letras
Código do texto:2183228